Também já decorei a minha casa para receber o Natal.
Demorei certa de cinco minutos. Inteirinhos.
Demorei mais tempo do que o estipulado porque tive de soprar o pó aos ornamentos. São eles:
- Um presépio lindo de morrer, na sala de jantar. Diria até que é o presépio mais bonito que existe no mundo, só porque é meu, porque o comprei na minha primeira viagem a solo, a Praga, e porque foi esculpido talhado e pintado à mão. Há melhor ou mais bonito? Não me parece.
- Um Pai Natal num trenó, num bonito peluche, que me ofereceram ano passado com uns chocolates que não chegaram a 2009, colocado lá nas alturas do móvel, no corredor.
- Uma galinha de peluche, estrategicamente colocado à entrada de casa, que cacareja o Jingle Bells e deseja um belo cacarejado Happy New Year, a toda e qualquer pessoa que entre.
Não há árvore de Natal, bolas e bolinhas, nem luzes pisca-piscas, porque não me identifico com as suas origens. E vocês já sabem que, este meu feitiozinho genioso, não me permite fazer/dizer coisas que não sinto ou com as quais não me identifico. A tal da mania que me atribuem ter, de ter de ser diferente, e que eu chamo mantém-te igual a ti mesma.
Para completar o ramalhete, só falta o cheiro pela casa toda, a açúcar e canela (das rabanadas, sonhos, filhoses, leite creme, aletria, etc.) que, na falta destes, vou colmatar com uma vela de cheiro.
E pronto! Venha ele, estou preparada!...