PARABÉNS MEU QUERIDO!
já tenho a lista de coisas que preciso levar para a colónia de férias...eles pedem uma máquina fotográfica facultativa...(silêncio)...é uma máquina igual à da Brun, não é?
Eu e ele.
Esta invalidez momentânea proporcionou-me excelentes almoços na sua companhia. Ele que esteve sempre ali tão perto. Deitava-lhe uns olhares rápidos, apreciava a sua beleza, a sua cor e o seu sussurro, mas nunca parei para o ver. Agora que conheço, cada curva, cada dança, cada som, não sou capaz de imaginar a minha vida sem ele. O Douro.
ups, desculpe enganei-me...por acaso não me sabe dizer onde é a Cavalgada das Valquirias?
Mas isto está liiindo!
Quem precisa de um Pacheco quando pode ter uma Brunhild ?
riem-se que nem tolas até chegar a casa!
(...)
E no longo capítulo das mulheres, Senhor, tenha piedade das mulheres
Castigai minha alma, mas tende piedade das mulheres
Enlouquecei meu espírito, mas tende piedade das mulheres
Ulcerai minha carne, mas tende piedade das mulheres!
Tende piedade da moça feia que serve na vida
De casa, comida e roupa lavada da moça bonita
Mas tende mais piedade ainda da moça bonita
Que o homem molesta — que o homem não presta, não presta, meu Deus!
Tende piedade das moças pequenas das ruas transversais
Que de apoio na vida só têm Santa Janela da Consolação
E sonham exaltadas nos quartos humildes
Os olhos perdidos e o seio na mão.
Tende piedade da mulher no primeiro coito
Onde se cria a primeira alegria da Criação
E onde se consuma a tragédia dos anjos
E onde a morte encontra a vida em desintegração.
Tende piedade da mulher no instante do parto
Onde ela é como a água explodindo em convulsão
Onde ela é como a terra vomitando cólera
Onde ela é como a lua parindo desilusão.
Tende piedade das mulheres chamadas desquitadas
Porque nelas se refaz misteriosamente a virgindade
Mas tende piedade também das mulheres casadas
Que se sacrificam e se simplificam a troco de nada.
Tende piedade, Senhor, das mulheres chamadas vagabundas
Que são desgraçadas e são exploradas e são infecundas
Mas que vendem barato muito instante de esquecimento
E em paga o homem mata com a navalha, com o fogo, com o veneno.
Tende piedade, Senhor, das primeiras namoradas
De corpo hermético e coração patético
Que saem à rua felizes mas que sempre entram desgraçadas
Que se crêem vestidas mas que em verdade vivem nuas.
Tende piedade, Senhor, de todas as mulheres
Que ninguém mais merece tanto amor e amizade
Que ninguém mais deseja tanto poesia e sinceridade
Que ninguém mais precisa tanto alegria e serenidade.
Tende infinita piedade delas, Senhor, que são puras
Que são crianças e são trágicas e são belas
Que caminham ao sopro dos ventos e que pecam
E que têm a única emoção da vida nelas.
Tende piedade delas, Senhor, que uma me disse
Ter piedade de si mesma e da sua louca mocidade
E outra, à simples emoção do amor piedoso
Delirava e se desfazia em gozos de amor de carne.
Tende piedade delas, Senhor, que dentro delas
A vida fere mais fundo e mais fecundo
E o sexo está nelas, e o mundo está nelas
E a loucura reside nesse mundo.
Tende piedade, Senhor, das santas mulheres
Dos meninos velhos, dos homens humilhados — sede enfim
Piedoso com todos, que tudo merece piedade
E se piedade vos sobrar, Senhor, tende piedade de mim!
Porque sou mulher.
a mesma conversa de sempre, dia do animal, dia da criança, dia do idoso, resumindo, dos fracos, indefesos e oprimidos!
Suas palermas!
Ás vezes sinto-me uma bola de bowling que deita todos pinos abaixo logo no primeiro arremesso.
Está um grupo de pessoas a discutir um assunto que agora não interessa nada. Nisto, chego eu, dou umas gargalhadas e desmistifico a coisa. Assim preto no branco. Foi virtual, mas fiquei com a sensação dos olhares indignados e fiquei à espera que alguém me contrariasse para então começar a festa. Acho que saíram todos de mansinho. Deixaram-me sozinha. E penso, és tão brutinha Maria Ortlinde!
Devo ter embrutecido ao longo dos anos, porque em criança era precisamente o contrário, todos queriam brincar comigo.
Há uns tempos disseram-me "eh pá, falas de uma forma que ás vezes, esqueço-me que és mulher". Tinha acabado de me contar coisas de rapazes, coisas terríveis e eu sempre de ar muito sério, como se aquilo fosse o meu dia-a-dia, "não, não, continua, estás a ir bem".
Foram anos a ouvir histórias e pensamentos de rapazes, apanhei-lhes o raciocínio, o jeito, o discurso pouco feminino e como eles, não compreendo as mulheres.
Só me faltam crescer os pêlos no peito!
I don't want to lose you, this good thing
that I got 'cause if I do
I will surely,
surely lose a lot.
'Cause your love is better
than any love I know.
It's like thunder
and lightning,
the way you love me is frightening.
I've better knock,
knock on wood, baby.
I'm not superstitious about ya
but I can't take no chance.
you got me spinnin', baby,
you know I'm in a trance.
'Cause your love is better
than any love I know.
It's like thunder
and lightning,
the way you love me is frightening.
I´ve better knock,
knock on wood, baby.
It's no secret about it,
that man is my loving cup
'cause he sees to it
that I get enough.
Just one touch from here,
you know it means so much.
It's like thunder
and lightning,
the way you love me is frightening.
I've better knock,
knock on wood, baby.
I've better knock,
knock, knock on wood ...
Armada em Teresa Abrunhosa lembrei:
E que tal organizarmos uns jantares temáticos? tipo:
ou
ou então
Também podemos abordar assuntos mais prosaicos, como o cinema e a música, o teatro e a pintura.
Estes jantares seriam anunciados com 15 dias de antecedência, para que os comensais tenham tempo de explorar o tema.
Após reunião Valquiriana, serão abertas as inscrições.
Entretanto e só para entreter, desafio os leitores deste blogue a sugerirem temas para futuros jantares.
Da vossa sempre amiga,
A Valkiria
Ortlinde
eu - a cabeleireira é boa, os teus caracóis estão giros!
Brun - estão?! mas não cheguei a ir à tal cabeleireira, arranjei em casa.
eu - fizeste bem!
Brun - ficou marcado para amanhã.
uns fecham mal a mala, eu, nem porta tenho para fechar!
Porta? Qual Porta?!
A porta do quarto! Eu, a Inginheira da obra, recebo um telefonema do meu super-futuro-para-sempre, a dizer que o empreiteiro já tinha as paredes no sitio mas, que tinha colocado a porta onde lhe pareceu melhor porque não se lembrava do que lhe tínhamos dito.
Mauuuu....mas isto agora está em auto-gestão?! se não lembra, telefona.
Quando abrirmos a porta, esta tem que bater na nova parede que separa o quarto da casa de banho. Certo? Mas onde raio pôs o homem a porta?
- No meio do quarto.
Acho que tenho um problema.
levei a mini-Ort ao teatro e o que ela se riu! Eu também me diverti muito. São cerca de 50 min de problemas com muita gargalhada à mistura. Recomendo!
Parabéns à nossa João ( Maria Mata) que interpretou a Gertrudes muito bem!
PROBLEMA? QUAL PROBLEMA?
- Ciclo das Matemáticas -
EM CENA NO TEATRO DO CAMPO ALEGRE
A partir de 18 de Fevereiro, com
2 sessões diárias: 10H30 E 15H00
No sentido de colaborar no ensino da Matemática, a Companhia SEIVA TRUPE está a montar um espectáculo que possa contribuir de uma forma lúdica e divertida para o prazer do estudo e conhecimento de tal disciplina. Aqui a matemática é interessante, apetecível e charmosa.Trata-se da obra PROBLEMA? QUAL PROBLEMA?PROBLEMA? QUAL PROBLEMA? tem encenação de Bruno Schiappa,, interpretação de Joana Duarte Silva, João Melo e Maria Mata, cenários de Sara Machado e desenho de luz de Júlio Filipe.
Nesta peça, as nossas personagens encontram-se a braços com vários problemas que necessitam de ser entendidos, equacionados e resolvidos. Mas se isso pode parecer simples não o é, já que a sala se encontra armadilhada, dificultando a tarefa do Cálculo Mental.
Os problemas vão sendo resolvidos no meio de muitas atribulações, trocadilhos, interpretações desviadas das frases, atropelos vários. Talvez o maior problema seja mesmo o facto de terem de estar ali juntos...